terça-feira, 22 de novembro de 2016

Bombeiros participam de ação social para crianças com câncer

terça-feira, 22 de novembro de 2016 -

Integrantes do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB) participaram, na manhã desta terça-feira (22), de um dia de ação social com crianças pacientes do Hospital Napoleão Laureano, na Capital. Os pequenos, que recebem tratamento contra o câncer, brincaram e interagiram com os bombeiros durante toda a manhã, na brinquedoteca da unidade de saúde.

A ação faz parte do projeto ‘Policiais contra o câncer infantil’, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O programa tem o objetivo de arrecadar materiais que auxiliem no apoio ao tratamento das crianças, além de brinquedos, livros, entre outras atividades. No Laureano, o trabalho teve início dia 21 e segue até esta quarta-feira (23). A participação dos bombeiros envolveu interação e brincadeiras com as crianças.

“Ter participado desse momento foi muito gratificante, sobretudo por ver a alegria no rosto daquelas crianças que, mesmo tão pequenininhas, estão passando por um problema sério. Muitas vêm do Sertão, têm que viajar para passar pela quimio ou radioterapia e mesmo com tudo isso elas têm o sorriso no rosto”, comentou a tenente Isabel Reis, da seção de Relações Públicas do CBMPB.

Ela acrescentou, ainda, que a oportunidade de ajudar as crianças foi na verdade um momento de troca e de aprendizado. “Temos como lição ser sempre gratos por nossa vida e por nossa saúde. Essas crianças são fortes, guerreiras e têm esperança. Isso mudou o meu dia, pois acordei vendo o mundo de uma forma e agora estou vendo de outra”, completou.

fonte:http://paraiba.pb.gov.br/bombeiros-participam-de-acao-social-para-criancas-com-cancer/

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Policia Civil do Acre participa de campanha de doação de sangue

29 de setembro de 2016

 Polícia Civil, por meio do Grupo de Treinamento Policial (GTP), realizou, durante a quarta-feira, 28, doação de sangue ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) como forma de ajudar estoque regulador de sangue. A parceria com o hemocentro rendeu mais de 20 bolsas de sangue que irão ajudar a salvar vidas, principalmente aquelas em situação de emergência.
A ação foi coordenada pelo diretor de policia civil da capital e do interior, delegado Nilton Boscaro, que afirmou dar amplitude maior e continuidade na parceria. “O que nós queremos é fortalecer essa parceria com a instituição e poder ampliar o número de doações e ajudar mais pessoas com a doação de sangue”, observou Boscaro.
Para doar sangue é preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, no caso de menores de 18 anos precisam estar acompanhados por responsável, pesar no mínimo 50kg, estar descansado e bem alimentado no dia da doação e levar documento oficial com foto.
A enfermeira Quesia Nogueira, diretora de capacitação do hemocentro, afirma que as pessoas que não podem doar sangue são as que tiveram Hepatite após os 11 anos e que têm alguma doença transmitida pelo sangue (Hepatite B, Hepatite C, AIDS, Vírus HIV), Doença de Chagas, alguns tipos de Malária e usuários de drogas ilícitas.
O Hemoacre fica localizado na Avenida Getúlio Vargas, Bosque, ao lado do Teatrão. O horário de atendimento é das 7h às 17h30, sem intervalo para o almoço, de segunda a sábado.

fonte:PC.AC

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

5 garotos dão o exemplo de como combater o bullying

Quando alguns meninos da escola começaram a irritar James Willmert, cinco amigos de sua classe decidiram ’apadrinhá-lo’.
James tem dificuldade de aprendizagem e, portanto, acaba sendo um alvo fácil de bullying
Um dia Jack Pemble (outro menino) e seu amigo Jake Burgess viram que alguém estava incomodando James no campo de futebol e decidiram ir até lá para o defender e brincar com ele, mesmo não sendo da mesma sala na escola. Outros três amigos, Gus, Tyler e Landon, também se juntaram ao grupo
Agora, os cinco amigos convidam James para se sentar com eles na hora do almoç
Ele nunca quis ir sair nos intervalos, essa era uma batalha diária» — diz a mãe de James. «Agora ele não só gosta de almoçar fora, mas de sair na rua brincar com os outros»
Os meninos souberam que James tinha sido adotado e, 6 anos depois, seu pai morrera em um acidente de trânsito, enquanto andava de bicicleta, por isso não tinha ninguém com quem jogar bola, então eles decidiram que jogariam com James.
«Eles fizeram ele mudar — diz a mãe — compramos até um cesto de basquete na semana passada, porque agora ele gosta de praticar esse esporte»
Mas isso não é tudo. Quando as crianças viram que seu novo amigo não tinha nenhum videogame, arrecadaram dinheiro entre eles e compraram um PlayStation para Jame
Um professor qualificou esses pequenos ao prêmio «Espírito da juventude» na região em que vivem (Mankato, Minnesota, EUA). Eles o ganharam por seus gestos de generosidade e bondade

fonte:https://incrivel.club/inspiracao-criancas/estes-5-garotos-dao-o-exemplo-de-como-combater-o-bullying-122110/

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Senhor de 91 anos com câncer já costurou mais de 8 mil gorros para desabrigados

 POSTED ON 22 DE AGOSTO DE 2016AUTHOR


Enquanto luta contra o câncer de pele, Morrie Boogaart, um senhor de 91 anos, faz gorros para moradores de rua.

Ele já confeccionou mais de 8 mil gorros. “Eu já perdi as contas… Parei de contar quando passei dos 8 mil”. “Eu os faço para quem precisa de gorros”.

Morrie vive no Lar para Idosos Cambridge Manor, em Grandville, nos Estados Unidos.

Ele aprendeu a tricotar os gorros em 2001, com a filha, Karen Lauters, quando passou um tempo na casa dela se recuperando de uma cirurgia.
Tudo o que ele mais deseja é ser útil para pessoas que estão em uma situação tão grave ou pior que a sua. “Ajudar as pessoas é que me motiva a continuar. E me sinto bem tecendo os gorros”, diz sorrindo.

fonte: http://razoesparaacreditar.com/?utm_source=soclminer&utm_medium=soclbounce&utm_campaign=soclbounce&smid=4-10

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Lindo gesto da 2 cia do 9 BPM, de Porto Alegre

As pessoas procuram a Brigada Militar por diversos motivos, hoje, alguém encontrou na Brigada muito mais do que buscava. Encontrou pessoas que entenderam o que ele precisava. Muito além da segurança pública, o que todos precisam é encontrar em sí e nos outros, sejam brigadianos ou civis, é empatia e humanidade. Pessoas dispostas a ver, ouvir e estender a mão ao outro... Pois ser humilde torna o homem maior ainda!!!
Um pequeno ato de solidariedade da 2 cia do 9 BPM, comandado pelo Capitão Maciel.
Este senhor é da cidade de Alegrete e perdeu contato com a família e vive nas ruas de Porto Alegre, o nome dele é Silvio Guaraci Soares Rocha, quem o conhecer ou tiver informações para achar familiares ligar para o telefone 51 32268244.
"Alguns anjos usam asas,outros usam farda".

fonte: https://www.facebook.com/bmCanoas15/

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Taxista distribui comida para moradores de rua de Porto Alegre

Confira a história de solidariedade de André Fagundes Roque, taxista da rodoviária da Capital 

18/05/2016 -


Basta lembrar das histórias que encontra diariamente na rua para o taxista André Fagundes Roque, 46 anos, deixar as lágrimas escorrerem ao volante. Funcionário há 22 anos de um táxi no ponto da rodoviária de Porto Alegre, André cansou da indiferença das pessoas com os moradores de rua e decidiu agir sozinho. Sem comentar a ação que pretendia desenvolver, o taxista começou a fazer sanduíches à noite para distribuí-los no final da madrugada, enquanto ia de casa para o trabalho.

Até que o filho dele, Andrei, 23 anos, descobriu o gesto solidário do pai e, junto com a mãe, Leoni, 44 anos, passou a ajudar André a preparar os alimentos para serem doados no dia seguinte. Há um ano, todos os dias, o taxista sai de Alvorada, onde mora com a família, por volta das 5h, e distribui pelo caminho quentinhas recheadas de arroz, massa, carne e feijão, acompanhadas de um cacetinho. Quando não tem condições de comprar comida, faz sanduíches e os distribui. Tudo com dinheiro do próprio bolso, cujo valor não comenta. Apenas confessa que gasta diariamente R$ 18 com as embalagens e os garfos descartáveis.

Conhecido na rodoviária pelo semblante sisudo entre os colegas, de pouca conversa enquanto trabalha, André surpreendeu-os com o gesto solidário. A história só chegou à reportagem do Diário Gaúcho porque um deles descobriu, por acaso, a ação do taxista. Se dependesse de André, a manteria no anonimato. Quer que as pessoas percebam sozinhas a necessidade de ajudar ao próximo, principalmente, os que são invisíveis aos olhos nas ruas. 

Esfriou
"Na realidade, as pessoas parece que esfriaram. Não dão mais importância. Eu sei que as pessoas têm que trabalhar, todo mundo precisa de dinheiro. Mas é o maldito dinheiro que comanda tudo. As pessoas não se importam mais com os que estão caídos nas ruas porque estão preocupadas com o próprio trabalho."

Atitude
"Quando tu tomas uma atitude destas, que tu tentas ajudar na rua, é chamado de louco, de bom samaritano. Falta solidariedade."

Experiência
"Só tu vivendo isso no dia a dia para saber o que é a situação. Dá uma tristeza ver estas pessoas ignoradas (choro). Tem horas que dá vontade de chutar o balde, de não fazer. Mas aí a minha esposa incentiva, vem o meu filho e ajuda."

Reza
"Uma vez, fui mexer com um dos moradores de rua, que estava com os olhos fechados e parecia descansar. Foi quando ele me disse que estava rezando, pedindo comida para Deus. Aquilo me doeu! Eu estava levando o único alimento dele naquele dia."

Água
"Próximo ao Hospital Ernesto Dornelles, encontrei um morador muito sujo de barro e das próprias necessidades. Tinha problemas mentais. Ele estava caído na calçada, parecia fraco. Perguntei se ele queria comida. Ele me pediu água. Fazia dois dias que não tomava qualquer líquido. Pediu num posto de gasolina próximo, mas negaram porque ele estava sujo. As pessoas precisam se ajudar ou tudo estará perdido."

Ajuda
"Levei um empresário até o Centro da cidade, e ele me viu distribuindo sanduíche a um morador de rua. No outro dia, ele deixou quilos de arroz, feijão e massa no posto dos táxis da rodoviária e pediu para me entregar. Queria ajudar. Isso não tem preço."

Formiga
"É como se fosse um trabalho de formiguinha. Sei que não vai mudar a situação deles. Mas, pelo menos, vou deixá-los um pouco mais felizes, com dignidade por terem um alimento." 

Esperança
"Espero que as pessoas percebam que não é dinheiro que eles querem na sinaleira. Chegou o domingo e fez aquele churrasquinho? Pegue e compre duas ou três marmitas, coloque numa térmica dentro do seu carro particular, e não tenha vergonha de chegar na rua, descer do seu veículo e entregar esta marmita a alguém que precisa. Pode ser a única comida do dia daquela pessoa. Não vai salvar a sua vida, mas vai amenizar a dor." 

fonte:http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/05/taxista-distribui-comida-para-moradores-de-rua-de-porto-alegre-5803709.html
Por: Aline Custódio e Mateus Bruxel

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Igreja usa o dízimo para construir casas para quem não tem onde morar

 POSTED ON 3 DE JULHO DE 2015AUTHOR DANIEL FROESCIDADANIA


Nas últimas semanas, uma igreja em Araruama vem chamando atenção pela sua inovação na hora de utilizar o seu dízimo.

O pastor da Assembléia de Deus Ministério Lagoinha, Fábio Mendonça, que também é sargento da Polícia Militar da 25ª CIA em Cabo Frio, resolveu utilizar as doações arrecadas para construir casas para os membros que não tem moradia.

Ao todo, ele, com a ajuda de outros três pedreiros voluntários que trabalham aos fins de semana, já estão trabalhando em quatro casas. São quatro quitinetes que devem ficar prontas até o dia 12 de outubro.

Segundo matéria da Radio39, duas dessas casas devem ser entregues para duas senhoras que dormem na igreja.

Uma das beneficiárias do projeto, Andréa Silva Rocha, falou que recebeu a moradia no momento em que mais precisava. “Fui amparada na hora que mais precisei, hoje tenho a segurança de um lar”.

E acredite se puder, o pastor recebeu críticas pela sua iniciativa. “Alguns pastores me perguntaram se eu não estava “arrumando” muito trabalho. Se Deus pensasse no trabalho que o ser humano dá a Ele em relação à desobediência a seus princípios, não teria feito o mundo. Tudo que fazemos na vida pode nos gerar problemas, você não compra um carro, por exemplo, pensando que o pneu pode furar um dia, mas no benefício que você vai ter com o veículo”.

O pastor ainda deixou uma mensagem: “as igrejas devem ficar mais atentas à necessidade do povo. Sejam elas materiais ou espirituais. Há igrejas em que a maioria dos membros não possui necessidades financeiras, mas sempre há os que precisam de ajuda espiritual e aqueles que precisam de ajuda material”.

fonte:http://razoesparaacreditar.com/cidadania/igreja-usa-o-dizimo-para-construir-casas-para-quem-nao-tem-onde-morar/

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Linda lição de inclusão e superação

20/04/2016 

Em tratamento de oclusão, o pequeno Quéverton, de 4 anos, inspira colegas e dá exemplo de vitória

Assim como a Marvel tem o Demolidor, um super-herói deficiente visual, a escola Professora Rejane Garcia Gervini tem um pequeno herói de óculos, que usa um protetor ocular em um dos olhos e tem apenas 4 anos. Quéverton Machado, o ¿piratinha¿, tem o superpoder de levar o sorriso por onde passa e encantar as pessoas com o seu carisma. Sua turma de aula, o Pré A e B, o recepcionou de forma inusitada, em uma ocasião especial. 

Para que o pequeno não se sentisse mal no primeiro dia em que foi à escola usando um protetor ocular, os pais de Quéverton, Querlei e Éverton, a professora Margareth Fontoura e a educadora especial Larissa Flores, criaram o ¿Dia do Piratinha¿.  O resultado: todas as crianças da turma usaram um tapa-olho para receber o coleguinha, que adorou a ideia.
Para Larissa, quando estudantes, professores e funcionários se dispõem a viver e a sentir esse tipo de experiência, todos saem ganhando e encaram o diferente com mais naturalidade:

_ Usamos o lúdico a favor da inclusão. Então, as crianças agem com naturalidade com o fato de o coleguinha usar um tapa-olho. Alguns acham que ele está brincando de ¿Dia do Pirata¿ até hoje. Isso aproxima as crianças e faz com que o aluno incluso se sinta bem, integrado e que ele permaneça na escola. Além da atividade de inclusão, em breve, Quéverton vai ganhar uma cuidadora especial exclusiva. 

_ Eu fico maravilhada com toda a mobilização. É o sonho de qualquer mãe ter o seu filho em uma escola com a inclusão necessária para integrar o seu filho_ diz Querlei. 

Herói sem transporte 

O Batman tem o Batmóvel, A Mulher Maravilha tem o avião invisível, o Super Homem voa, mas, nosso pequeno herói, o ¿piratinha¿, não tem meio de transporte para ir à escola. Sim! Se por um lado Querlei está tranquila graças ao tratamento inclusivo da escola, por outro lado, a mãe está preocupada com a assiduidade do filho. Segundo ela, o transporte escolar que deveria estar levando o estudante ainda não foi liberado. Além disso, ela e o marido estão desempregados e não têm condições de levar o estudante à escola todos os dias.

_ Estou preocupada que meu filho tenha que faltar aulas e se prejudique em função disso. Moramos em área rural e são quase 3 quilômetros de distância da escola _ reclama.

De acordo com a secretária de Educação, Silvana Guerino, o transporte é um direito do estudante e a prefeitura vai providenciar que o problema seja solucionado. 

Protetor ocular personalizado 

Querlei Bastos é uma mãe criativa e teve a ideia de personalizar o protetor ocular do filho com seus personagens favoritos. Segundo ela, isso incentivou Quéverton a usar o tampão de forma lúdica e auxiliou a não abalar sua autoestima. Ela desenha e pinta com tinta guache e canetinhas diferentes tipos de heróis e personagens. Em seu perfil, em uma rede social, ela posta fotos de Quéverton exibindo, orgulhoso, seus tipos de tapa olho. Aproveitando a moda dos desafios virtuais, Querlei desafiou as mães dos coleguinhas a postarem fotos dos seus filhos usando tapa-olhos divertidos. Segundo ela, a campanha já é um sucesso e várias crianças postaram fotos com seus tampões personalizados.

fonte:http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br

terça-feira, 1 de março de 2016

Quem é a Natália que matou Nathalia?


“Não conseguimos sentir ódio dela. Estamos orando por esta mulher, pois talvez ela não tenha recebido o amor que a nossa filha recebeu em casa. (…) Nós também oramos por esta pessoa, pois não sabemos como foi educada. Se ela teve um lar, pai ou mãe, isto é, uma família estruturada. A gente vê neste momento em todo o mundo que as famílias estão totalmente desestruturadas, sem base. E isto, eu acredito, influencia o mundo de criminalidade e marginalidade.”
Essas palavras não são de um defensor de direitos humanos que “acoberta bandido, porque não é um parente seu que morreu nas mãos de criminosos”, como é comum ouvir das chamadas “pessoas de bem” que, equivocadamente, acreditam que matar bandido pode acabar com a violência. Mas elas são de Maria José Zucatelli, mãe de Nathália Zucatelli, 18 anos, assassinada a sangue frio, dia 22, ao deixar seu colégio, no Setor Marista, durante um assalto.
Maria José está se referindo a Natália Gonçalves de Souza, 19 anos, presa suspeita de ter assassinado sua filha. A reflexão dessa mãe, que sofre uma das maiores dores que um ser humano é capaz de suportar (falo por experiência própria), vai na contramão do senso comum que defende que “bandido bom é bandido morto” e da estratégia do governo na área de segurança pública, de “ser duro” com criminosos.
Por sua imensa dor, seria natural Maria José odiar os assassinos de sua filha, mas ela enxergou além. A sua Nathalia cresceu “rodeada dos avós maternos e paternos, tios e tias”, que ajudaram a ensinar-lhe “o caminho do bem, do amor, da humildade e da paz”, escreveu Maria José em sua página no Facebook.
“Acreditamos em princípios cristãos, estrutura familiar, e uma educação escolar primária de qualidade”, disse. Mais: “E neste momento de aflição nos questionamos: será que nossos irmãos (sim, ela chama de “irmãos” os assassinos de sua filha), que cometeram tamanha atrocidade, tiveram estrutura familiar? Pais para educa-los?”
Ela está nos propondo a perguntar por que uma jovem de apenas 19 anos, já mãe de dois filhos, tornou-se uma assassina. Natália frequentou uma escola, tem família estruturada? O que a fez voltar-se para o crime? Quantos jovens, homens ou mulheres, estão nas ruas das grandes cidades seguindo o mesmo caminho de Natália? Quantas outras Nathalias, ricas ou pobres, negras ou brancas, nos bairros nobres ou nas periferias, continuarão a morrer vítimas dessa incontrolável violência urbana?
São perguntas que ninguém quer fazer, muito menos as autoridades. Buscar a origem do crime, promover ações de longo prazo não dão visibilidade como uma grande obra pública e seus resultados demoraram a aparecer. Não são palpáveis para o marketing eleitoral.
Maria José confiou sua filha a Goiás. Ela voltou para casa, em Ji-Paraná (RO), em um caixão, mas ainda assim sua mãe nos presenteia com um ensinamento e nos obriga a uma profunda reflexão sobre quais as políticas públicas queremos e devemos exigir do poder público. As que cuidam de suas crianças e de seus jovens, dando-lhes proteção, escola e saúde para construção de uma sociedade de paz ou as políticas que ignoram a realidade que produz essa extrema violência e oferece como alternativa apenas a lei de talião? Mais do que desculpas por não ter protegido sua filha, Goiás deve à família Zucatelli um muito obrigado por sua mensagem de amor, solidariedade, compaixão e de esperança.

fonte:https://medium.com/@Cileidealves/quem-%C3%A9-a-nat%C3%A1lia-que-matou-nathalia-44a1997af356#.o4ke56r62

Este barbeiro corta o cabelo de moradores de rua em seu único dia de folga


O barbeiro Nasir Sobhani usa seu talento com a tesoura para melhorar a autoestima de quem perdeu quase tudo na vida. Nos dias de folga, o jovem corta o cabelo de moradores de rua sem cobrar nada por isso

Existem muitas formas de ajudar quem precisa, e as vezes despender um pouco do seu tempo pode se mostrar um caminho enobrecedor.

O barbeiro Nasir Sobhani, 26, usa o seu talento com as tesouras para melhorar a autoestima de pessoas que perderam quase tudo na vida. Nasir corta o cabelo de moradores de rua sem cobrar nada por isso.

Ele vive em Melbourne, na Austrália. No seu único dia de folga, ele se transforma no “Street Barber”. A bordo do seu skate, ele sai às ruas para oferecer cortes de cabelo para quem não pode pagar pelo serviço. O rapaz batizou a boa ação de Clean Cut, Clean Start (“Novo Corte, Novo Início”, em tradução livre).

Nasir é ex-dependente químico e passou por períodos de reabilitação. Sua história é parecida com a de muitas dessas pessoas.

fonte:https://catracalivre.com.br/geral/emprego-trabalho/indicacao/este-barbeiro-corta-o-cabelo-de-moradores-de-rua-em-seu-unico-dia-de-folga/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Professora aposentada abre sua casa para alfabetizar adultos de graça


Aos 77 anos, a professora aposentada Eunir Alves Moreira de Faria colocou em frente de sua casa um cartaz oferecendo alfabetização gratuita para adultos na cidade de Patos de Minas.
“Sinto a necessidade de ver pessoas lendo e escrevendo”, disse Eunir em entrevista ao G1. “Eu tenho duas mesas e dez cadeiras na varanda e foi esse ambiente que disponibilizei para proporcionar estudo a quem não tem. Colei o papel há pouco mais de uma semana e já consegui preencher todas as vagas. Inclusive, vou dar aula no período noturno para atender também quem trabalha”, conta.

A aposentada, que lecionou por 25 anos em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas, diz que fazer trabalho social é se realizar duas vezes. “Me sinto melhor como pessoa e ao mesmo tempo volto a fazer o que me dá prazer: dar aula. Como moro sozinha também é uma forma de estar sempre acompanhada”, ressaltou.

Eunir contou que logo no primeiro dia que colocou o cartaz uma mulher a ligou interessada e que ao saber que sim, seria alfabetizada sem custo, se emocionou e chorava de felicidade que finalmente saberia ler e escrever.

“Isso me emocionou e me fez ter a certeza que o dinheiro não tem muito valor quando o assunto é educação. Proporcionar uma vida diferente ao outro, isso sim não tem preço”, comentou a professora.

Para suas aulas, Eunir criou uma cartilha ilustrada para ajudar no aprendizado. São 3 volumes que rendem cerca de 6 meses de estudos. O processo é silábico e garante bons resultados.

Ela espera ainda que outras aposentadas se inpirem e também levem esse tipo de atitude adiante. “O mal espalha muito fácil, mas o bem nem sempre. É necessário sacrificarmos um pouco para ajudar o outro. Isso é ser humano e eu desejo sim ser um exemplo já que o Governo não dá a atenção que a educação merece”, concluiu.

Fonte: G1

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Pedreiro que se formou em direito já faz pós-graduação

21 de janeiro de 2016

Você se lembra de Joaquim Corsino dos Santos? O pedreiro de 63 anos, que ficou famoso no fim do ano passado na internet após ter sua história de vida detalhada, já está estudando na pós-graduação.

Morador de Vitória (ES), Joaquim ganhou notoriedade após uma matéria da rede A Gazeta que contava a sua rotina; 42 km por dia de bicicleta para estudar na faculdade, entre Cariacica e a capital capixaba.

Ao mesmo veículo, o pedreiro contou que seu sonho ainda é ser delegado. “Vou lutar por isso e vou conseguir, se Deus quiser. Estou me dedicando muito. Quero ser delegado.”

O outro objetivo profissional dele é passar na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), marcada para o mês que vem.

Trajetória

Mineiro de Itaumirim, Joaquim chegou ao Espírito Santo aos 18 e sua única formação era um curso técnico em Administração, que concluiu com pouco mais de 20. 

Porém, como não conseguiu passar no vestibular de Ciências Contábeis ainda na década de 1980, abandonou os estudos para trabalhar como ajudante de obra e, posteriormente, como pedreiro.

Sem desmerecer a rotina de tijolo e argamassa, a vontade de estudar foi maior que qualquer coisa. Ao longo das décadas, ele reuniu R$ 55 mil e conseguiu realizar seu sonho pouco menos de 40 anos depois.

Mesmo assim, enfrentou problemas: apesar de ter iniciado os estudos em 2008, precisou trancar a faculdade. “Um amigo me pediu R$ 4.500 emprestados e não pagou. Aí tive que juntar mais dinheiro para poder pagar o custo todo”, conta. “Sou um camarada que gosta das coisas honestas. Sempre quis fazer um curso de direito para ajudar outras pessoas.”

Em 2012, voltou às aulas e não parou mais. Em setembro do ano passado, foi destaque da turma por sentar sempre na cadeira da frente, se dedicar bastante e nunca faltar. 

A história de Joaquim – na ocasião divulgada também no Encontro com Fátima Bernardes – inspira muito o seu sobrinho Ralf, que ainda tem tempo para buscar o caminho que quer seguir: “É a primeira vez que eu vejo alguém da minha família se formando”, disse então o emocionado Ralf Santos.

(Imagens: Reprodução/Rede A Gazeta)

fonte:Yahoo Notícias

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Grande lição de um catador de latinha.


Esse cara da foto se chama Claudemir de Jesus catador de latinhas. Em uma Festa de Santa Rita aconteceu o seguinte, ele caminhando e recolhendo latinhas viu quando uma mulher ao entrar em seu Audi preto deixou cair sua carteira. Claudemir pegou e bateu no vidro do carro, a motorista mostra lhe o dedo do meio. Assim que Claudemir mostra a sua carteira ela olha em sua bolsa e vê que é dela... abaixa o vidro do carro e a recebe de volta do mesmo jeito que perdeu e sem agradecer sai do local. Próximo ao acontecido dois seguranças assistiram o acontecido, chegaram até Claudemir e falaram você morador de Rua catador de latinhas tinha que abrir a carteira retirar o dinheiro e jogar fora os documentos . Claudemir orgulhoso olha para os dois e fala: sou morador de rua pego latas pra sobreviver e tenho Deus em meu Coração o que não quero pra mim não desejo aos outros.

fonte: Revolucionários do Amor no facebook

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Policiais resgatam homem que vivia em condições sub-humanas no Bairro Uldurico Pinto

Atualizado em 06/01/2016 


Uma situação bastante delicada mexeu com os sentimentos da população Medeirosnetenses no último domingo (03). O fato ocorreu na Rua Bolívia, bairro Uldurico onde lá, mora o aposentado Enoque Luiz dos Santos de 87 anos.

A situação subumana em que este homem encontrava-se fez com que o soldado Pinheiro e soldado Brito, se emocionassem quando se depararam com tanta angústia sofrida por aquele senhor.

Pinheiro e Brito haviam ido a residência verificar denuncias de vizinhos sobre a situação lastimável e, ao chegarem ao local, o que os policiais viram foi algo assustador. Encontram um senhor sujo, deitado num colchão encharcado de urina e com a saúde debilitada.

Os militares ouviram dos vizinhos que o senhor Enoque estava há pelo menos uma semana doente, comendo apenas banana verde. Comovidos com essa situação precária, os soldados, com ajuda de alguns moradores da rua, iniciaram um mutirão da limpeza na casa do senhor Enoque.

A sua residência, que estava sem nenhuma condição de higiene, recebeu então uma faxina especial, onde foram usados mais de dois litros de desinfetantes para eliminar o mau cheiro que tomava conta do lugar. "Ele está a duas semanas dentro de casa doente, com portas e janelas fechadas. Tentamos ajudar, mas ele não quis, por isso acionamos a policia”, informou um vizinho.

Os militares que pertencem ao Primeiro Pelotão da 44ª CIPM, foram ainda mais incisivos nos cuidados com o idoso e com ajuda de populares, lhe deram banho e fizeram sua barba. Ainda sob forte comoção com a situação precária que se encontrava o senhor Enoque, o soldado Pinheiro entrou em contato com a central da 44ª CIPM informando a situação e as necessidades básicas que aquele senhor necessitava.

Momento então em que o Major Robson Lopes Calmon,Comandante da 44ª CIPM, tomou conhecimento dos fatos e, num ato de extrema solidariedade, prontificou-se a ajudar de imediato, doando colchão, travesseiro e roupas para o senhor. Lençóis foram doados pelos vizinhos.

Os vizinhos solidários e surpresos com a situação que vivia Enoque providenciaram alimento e água, porém, muito debilitado, o senhor Enoque não conseguia se quer alimentar-se. Um contato foi mantido com diretor do Hospital de Medeiros Neto, Danilo Bravin, que, ao saber da situação, enviou uma ambulância até o local para encaminhá-lo ao hospital para receber cuidados médicos.

Enoque Luiz chegou ao bairro há cerca de 10 anos vindo de Minas Gerais e sem família. Durante o atendimento, mesmo com a voz fraca, ele contou um pouco da sua historia de vida:

"Deixei cinco filhos no Paraná, logo depois que a minha esposa morreu, e fui pra Minas Gerais, onde trabalhei seis anos de enfermeiro na Acesita. Perdi meu emprego porque vim para Bahia, pagar uma promessa com minha mãe. Chequei dois dias atrasado na empresa e fui dispensado. Com dinheiro que recebi comprei minha casinha”.

Em nota a Assistência Social de Medeiros Neto informou que o senhor Enoque continua hospitalizado, seu estado de saúde é considerado muito delicado. E uma assistente social está tentando localizar os filhos desse senhor que, segundo informações, moram no Paraná, porém, não souberam informar em qual cidade paranaense.

fonte:http://www.medeirosneto.com/noticia/5132/policiais-resgatam-homem-que-vivia-em-condicoes-subumanas-no-bairro-uldurico-pinto