terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Condenado à morte no Irã é salvo no último minuto por pais de sua vítima

17/04/2014

O iraniano Balal, que seria enforcado na quarta-feira (16) após ser condenado pelo assassinato do jovem Abdolah Hosseinzadeh, foi literalmente retirado da forca pela família de sua vítima, momentos antes de sua execução na cidade de Nowshahr.

Segundo informações do jornal britânico "The Guardian", Hosseinzadeh foi morto a facadas por Balal sete anos atrás, durante uma briga de rua na cidade de Royan, no norte do Irã. Ele tinha 18 anos.

De acordo com a sharia, conjunto de leis que regem as sociedades islâmicas, a família da vítima participava da punição de Balal, devendo empurrar a cadeira na qual o condenado estava em pé, aguardando o enforcamento.

Mas, contrariando as expectativas do público que assistia à execução, a mãe do jovem assassinado deu um tapa no rosto de Balal e então decidiu poupar sua vida. O pai de Hosseinzadeh então retirou a corda do pescoço do assassino. Em seguida, a mãe de Balal e a mãe da vítima se abraçaram em lágrimas.

A sequência de acontecimentos foi registrada por um fotógrafo da agência de notícias semioficial iraniana Isna. 

"Três dias atrás, minha mulher viu nosso filho mais velho em um sonho, dizendo que estava em um bom lugar e que ela não deveria retaliar... Isso acalmou minha mulher e nós decidimos pensar mais um pouco até o dia da execução", explicou o pai  de Hosseinzadeh, Abdolghani Hosseinzadeh, ao "The Guardian".

Ainda segundo o jornal britânico, o fato de ter sido perdoado pela família de sua vítima não quer dizer que Balal foi libertado, já que a família não pode decidir sobre sua sentença na prisão.

Nos últimos anos, o Irã tem enfrentado críticas por parte de ativistas dos direitos humanos devido ao número de condenações à pena de morte no país, um dos mais altos em todo o mundo. Informações da ONG Anistia Internacional indicam que até a semana passada, 199 pessoas foram executadas no país este ano, quase duas por dia. Em 2013, o Irã e o Iraque foram responsáveis por dois terços de todas as execuções no mundo, excluindo a China, país que mais aplica a pena de morte. 

fonte:http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2014/04/17/condenado-a-pena-de-morte-no-ira-e-salvo-no-ultimo-minuto-por-pais-de-sua-vitima.htm#fotoNav=6

Ajudando os sem teto no inverno. Polícia de Toronto

Publicado: 10:26 19 jan 2015


Os alunos Kevin Appiah e Hilda Idegwu não se importavam de abrir mão de parte de seu tempo livre no sábado para ajudar aqueles em necessidade.

Eles estavam entre os cerca de 130 voluntários que se uniram em 17 de janeiro para embalar kits de sobrevivência de inverno para os desabrigados em toda a área da Grande Toronto e seus arredores.

"Eu tenho uma paixão para ajudar as pessoas", disse Idegwu, um estudante da categoria 12 a Madonna Catholic Secondary School. "Esta é uma grande oportunidade para mim fazer a minha parte em dar a volta à comunidade e para aqueles que desesperadamente necessitam durante os meses frios do inverno."

Appiah, um estudante da categoria 10 no Instituto Collegiate Runnymede, concordou.

"Esta é a minha primeira missão como um Yipi e uma das razões pelas quais eu entrei era sair para a comunidade e voluntários", disse ele. "Gosto muito de ajudar as pessoas e estou muito feliz por estar aqui."

Um total de 12 alunos Yipi atribuído a 11, 12 e 13 Divisões ajudou kits pack.

"Os YIPIs ter feito um trabalho tão incrível", disse o superintendente Scott Batista, 13 Divisão unidade comandante. "É tão bom vê-los saindo e participando de algo que está ajudando as pessoas para além do serviço de polícia. Isto é realmente fazer a diferença para as pessoas que vivem na rua. Ao ajudar a preencher essas bolsas, são as mãos que estão fazendo as coisas mudam e isso é tão importante. "

Agentes auxiliares e uniformizados também participou da embalagem kits de sobrevivência de inverno contendo sacos de dormir, cobertores, chapéus de inverno, produtos de higiene pessoal, garrafas de água e lanches saudáveis.

Este é o quinto ano em que 13 Divisão participou no exercício.

"A grande coisa sobre um dia como hoje é que é tangível", disse o Toronto Raptors locutor TV Matt Devlin, parte do corpo de voluntários. "Você pode ver os itens de entrar em um saco e, em seguida, para fora da porta para ajudar a vida na rua. Baseado no que tem acontecido ao longo das últimas três semanas, quando vidas foram perdidas, o que estamos fazendo aqui é muito importante. "

Mundial meteorologista chefe TV Anthony Farnell participou do evento e falou sobre o tempo frio.

"Neste inverno, janeiro até agora, tem sido mais frio do que no inverno passado", disse ele. "Talvez nós não sinto isso porque não estamos fora o tempo todo ... Quando eu estou falando na TV sobre como se vestir adequadamente para um menos de 20, menos 30 do vento frio, estou conversando com as pessoas me assistindo na TV.

"Então você não tem, obviamente, essa opção se você estiver na rua de ter os três ou quatro camadas, as duas luvas e meias aquecidas que muitos de nós, muitas vezes colocados no. Com um frio de menos 20 ou 30 de vento que atingiram cerca de sete ou oito noites até agora neste mês, a pele congela em cerca de cinco ou seis minutos de tempo e que está exposta a pele. "

Farnell prevê fevereiro será um mês muito frio.

"Não é exatamente o que você quer ouvir", acrescentou. "Não faz essa coisa toda que estamos fazendo aqui hoje ainda mais relevante porque estamos indo para obter esses sacos para a rua hoje e, no próximo par de dias, de modo que as pessoas que mais necessitam deles vai buscá-los ... Há muito mais frio em frente ... Uma das coisas sobre a frio é que você talvez não se sinta-lo inicialmente e um monte de gente pode sobreviver alguns dias na rua com este frio. Isso combinado e é difícil em seu corpo e, como dias e meses continuar, ele envelhece você e seu corpo está trabalhando cada vez mais difícil manter essa temperatura em seu corpo em 36 ou 37 graus. À medida que o inverno avança, é tão importante para tirar essas pessoas da rua e, pelo menos, se eles vão estar lá fora, devemos garantir que eles estão preparados. "

Jody Steinhauer, o fundador e diretor pechinchas chefe de pechinchas, começou Projeto Inverno Survival em Novembro de 1998. 

Ela disse que ninguém deve ser sem-teto, particularmente durante os meses frios do inverno.

"Dezesseis anos atrás, nós percebemos que havia uma necessidade", disse Steinhauer. "As pessoas precisavam coisas e agências, que são os verdadeiros campeões aqui mesmo, não podia pagar porque eles não têm os orçamentos para fazê-lo. Como uma pessoa de negócios em causa e empresário, eu tenho um monte de amigos e disse: 'o que podemos fazer sobre isso' ... Há uma série de razões pelas quais as pessoas não querem ir para abrigos. Isso não é disso que se trata. Esta é uma solução Band-Aid e eu não quero fazer isso no próximo ano. Precisamos de habitação a longo prazo para essas pessoas. Tenho amigos que estão desabrigadas no momento. Precisamos de habitação e esse projeto precisa ser colocado para fora do negócio. "

Em seu ano inaugural, os voluntários embalado 100 kits por algumas agências para distribuir aos moradores de rua na rua. Este ano, 3.000 kits foram entregues cerca de 160 agências.

Para obter mais informações, ou para fazer uma doação para o projeto, as pessoas interessadas podem visitar   projectwintersurvival.org ou   engageandchange.org .



fonte: http://tpsnews.ca/stories/2015/01/helping-homeless-over-winter/

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O herói muçulmano: jovem funcionário de origem africana salvou 6 pessoas de sequestrador

11/01/2015 


Ele as escondeu no frigorífico do mercado kosher invadido por extremista islâmico, que executou quatro reféns

O malinês Lassana Bathily salvou a vida de seis pessoas - Reprodução
PARIS — Ao mesmo tempo em que o fundamentalista islâmico Amedy Coulibaly invadia o mercado de produtos kosher Hyper Cacher, em Paris, e armado com um fuzil e fúria jihadista disparava e matava três clientes e um empregado, uma história de solidariedade com o próximo, sem ver cor ou credo, se desenrolava. Um funcionário muçulmano da loja — que atendia uma clientela judaica — salvou seis pessoas ao escondê-las num frigorífico situado no porão do estabelecimento.

O mercado estava cheio, com muitos clientes fazendo as compras para o shabat, o dia sagrado do descanso judeu. Assim que viu o terrorista entrando na loja armado, Lassana Bathily, funcionário do Hyper Cacher nascido no Mali, no Leste da África, entrou em ação e usou do pensamento rápido e sangue-frio para salvar vidas.

— Quando os clientes correram, eu abri a porta (do frigorífico). Havia muitas pessoas que vieram na minha direção — contou ele à emissora BFMTV. — Eu apaguei as luzes, desliguei o freezer. Então, eu os coloquei (os reféns) dentro, fechei a porta e disse para eles permanecerem calmos.

Reconhecimento no Twitter

Em seguida, usando um elevador de carga, Bathily escapou do Hyper Cacher. Com isso, foi capaz de fornecer valiosas informações à polícia, que começava a fazer o cerco ao terrorista do lado de fora do mercado: Bathily explicou o que estava acontecendo e onde os reféns estavam escondidos.

Tímido e relutante em contar a história, Bathily contou que, após o tiroteio acabar, com a polícia abatendo Coulibaly, muitos dos clientes passaram a apertar a mão dele e agradecer-lhe pelo seu gesto. De acordo com o noticiário francês, Bathily, aos 24 anos, salvou a vida de seis pessoas.

Ontem, uma fotografia dele, com a legenda “Muçulmano Malinês” foi tuitada ao redor do mundo como símbolo da bondade e da união dos povos contra o terrorismo. Muitas pessoas pedem para que Bathily seja reconhecido por sua ação. Um outro tuíte dizia: “Um verdadeiro herói no sequestro do mercado kosher.”

fonte:http://oglobo.globo.com/mundo/o-heroi-muculmano-jovem-funcionario-de-origem-africana-salvou-6-pessoas-de-sequestrador-15021117?utm_source=Facebook%20&utm_medium=Social%20&utm_campaign=O%20Globo

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Moradores do Tocantins transformam lixão em praça ecológica

03/01/2015 21h52 - 



Há quatro anos, professor e vizinhança cansaram de só ficar observando tudo o que acontecia em Pedro Afonso e o lixo virou solução.

 Um grupo de moradores do Tocantins decidiu acabar por conta própria com um lixão que incomodava a vizinhança e o resultado dessa iniciativa está na reportagem do Carlos Moreira.

Era difícil ver dignidade morando na frente de um lixão.

“A gente enxergava uma grande quantidade de lixo, um local abandonado. Um espaço público extremamente degradado”, conta o professor Fabrício Rocha de Souza.

Há quatro anos, o professor e a vizinhança cansaram de só ficar observando tudo o que acontecia bem diante dos olhos e da casa deles. “O trabalho foi incrível porque a gente começou com um grupo pequeno. De repente, a nossa ideia começou a pegar força. A gente começou a ter a adesão das instituições, das escolas. E cada dia o grupo cresceu”, diz Fabrício.

O lixo, que incomodava tanto, virou a solução. Uma aquarela de transformação com mais de 10 mil garrafas pets, 500 pneus e tudo aquilo que a criatividade conseguiu reaproveitar e espalhar pela área quase do tamanho de um campo de futebol.

“E a gente, ao ver como está hoje, pensa: podemos e devemos. Tudo pode ser realizado sim. Depende de você colocar em prática”, afirma a professora Benvinda Lira.

Até um parquinho foi tirado da lixeira. “Estavam em um lugar abandonado. Nós recolhemos eles, fizemos uma pintura, reformamos”, conta o voluntário Mateus Pereira.

Uma união de retoques para apagar de vez aquele passado de sujeira e abandono. A força voluntária que deu rumo novo à realidade de uma cidade inteira. “Fica uma coisa para o resto da vida. Fica na memória. A gente pode mostrar para os nossos filhos uma coisa que a gente fez. Uma coisa bonita”, diz o operador de máquinas Maurílio Ramos da Cruz.

Mais do que lixo, a Praça Ecológica de Pedro Afonso reciclou conceitos. Devolveu vida à natureza, resgatou a autoestima da comunidade e reinventou a relação dos moradores com o ambiente e o poder público. “Canalizou para esse local alguns benefícios que, de repente, não viriam tão ligeiro se não tivesse aqui a presença da pracinha ecológica, que é um ganho para o nosso município”, diz Flávia Amadeu Marson, secretária municipal de Educação, Lazer e Esporte de Pedro Afonso.

O asfalto, por exemplo, só chegou por causa da praça, e o que já foi o espaço mais sujo do município da região central do Tocantins, agora é o maior orgulho dos 12,7 mil habitantes. “Olhar por essa janela hoje é olhar o futuro. É um local melhor para se viver, um local digno, que realmente garante a cidadania para todos que moram nessa região”, diz Fabrício.

fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/01/moradores-do-tocantins-transformam-lixao-em-praca-ecologica.html