sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Banco de dados da segurança pública de Mato Grosso do Sul é modelo em todo o país



26/02/2014

Um banco de dados único, através do qual todas as forças policiais possam obter informações importantes para a tomada de decisões e planejamento de ações, como números de crimes, áreas críticas, veículos em busca e pessoas procuradas pela justiça, por exemplo. O que até 2006 era sonho, tornou-se realidade em Mato Grosso do Sul e já começa a ser implantado em outros estados brasileiros, através do sistema SIGO.

O Estado possui hoje, um dos maiores e mais eficientes bancos de dados de segurança pública do país. Pertencente a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), o sistema engloba todas as forças, como Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros Militares, Perícia, Agência Penitenciária do Estado (Agepen) e Superintendência de Assistência Sócioeducativa (SAS). 
Todas as ocorrências, instauração e movimentação de procedimentos, objetos e veículos furtados, são incluídos no banco de dados único que é atualizado 24 horas, todos os dias da semana, integrando e disponibilizando informações de forma eficiente e segura entre as forças.

De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini a tecnologia utilizada no Estado oferece a necessária vantagem entre o crime e o seu combate. “A partir da visualição dos cenários do banco de dados podemos escolher soluções rápidas, simples, seguras, completas e inteligentes que permitam que a polícia esteja sempre a frente em todas as situações”, enfatiza.

Outra grande vantagem do banco de dados único da Sejusp é a troca de informações com o sistema Infoseg, utilizado pelas polícias de todo o país. “Quando inserimos no nosso sistema o mandado de prisão de um indivíduo ou dados de um veículo furtado, automaticamente essas informações são repassadas e atualizadas de imediato pelo sistema nacional. A partir daí, caso o veículo ou a pessoa sejam consultados em qualquer parte do Brasil, é possível saber que são procurados”, explica Jacini.

Transparência

Além de subsidiar as forças com informações e direcionar as ações da Sejusp, os dados são públicos e podem ser acessados por qualquer pessoa, através da internet. “Mensalmente nós compilamos os dados e divulgamos uma estatística completa de forma setorizada, por crimes e cidades”, destaca o secretário.

Qualquer cidadão pode ainda acessar pela internet os painéis gerenciais que mostram em tempo real as ocorrências policiais, áreas e cidades que são registradas, por fato ou período, através das páginas da Sejusp e das polícias, que possuem o link “estatística”. As informações podem ser visualizadas não apenas em números, mas também em forma de gráficos.

“Trabalhamos e mostramos os nossos resultados a toda a população. Paralelo a isso, o nosso banco de dados é compartilhado também com o Poder Judiciário e o Ministério Público, que tem livre acesso a todas as ações das forças ligadas a Sejusp”, conclui Wantuir Jacini.

fonte:http://www.policiacivil.ms.gov.br



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Comerciantes poderão ter contato rápido e direto com a Polícia.


A Polícia Militar do Distrito Federal se reuniu, esta semana, com empresários da cidade de Vicente Pires para apresentar o sistema SMAPI (Serviço de Monitoramento e Acionamento Policial Imediato), mais conhecido como “Botão de Pânico”.
O sistema SMAPI tem funcionamento simples, através de um controle semelhante aos de portão eletrônico. O comerciante aciona uma discadora que passará os dados do estabelecimento a um atendente da policia que, após esse processo envia uma viatura ao local em poucos minutos. O acionamento só pode ser feito em caso de assalto ao estabelecimento.
“Para instalação do sistema o empresário terá que investir uma pequena quantia para a compra dos equipamentos, mas a instalação é por conta da Polícia Militar. Vale ressaltar, que para o sucesso desse sistema é de extrema importância a parceria do Conselho Comunitário de Segurança – Conseg para disseminar a iniciativa”, explica o Coronel Tenório, responsável pelo policiamento da cidade.
De acordo com a Polícia Militar outras cidades, como Águas Claras e Guará já contam esse sistema e os resultados são satisfatórios. “Vicente Pires é uma cidade tranquila, porém é ótima a iniciativa da Polícia Militar. Com esse sistema o empresário terá mais segurança para trabalhar e assim investir mais no seu empreendimento” afirmou João Batista, comerciante da cidade.
Para maiores informações os empresários devem entrar em contato com o 17º BPM, pelo telefone: 3910-1729 ou com a Gerência de saúde e segurança da Administração Regional de Vicente Pires, telefone: 3383-7512.

fonte:http://www.ssp.df.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/item/2496-pol%C3%ADcia-militar-lan%C3%A7a-o-sistema-smapi-em-vicente-pires.html

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Lei obriga câmeras em viaturas policiais do Rio



30 jan 2014

Por Danillo Ferreira

O uso da força é um elemento fundamentalmente presente na atividade policial – podemos usar a força contra pessoas que estão tentando matar, contra aqueles que agridem fisicamente alguém, contra pessoas desesperadas e agressivas, contra aqueles que reagem à ação policial legal etc. Esse é um caractere que deve ser considerado para diferenciar o ofício policial das demais profissões, em termos de responsabilidades e cuidados.
Cuidados: o policial deve ser valorizado, deve trabalhar motivado e com as devidas condições. Deve estar informado e formado para a execução do seu papel público, entendendo as dinâmicas em que deve intervir e mediar. Deve ter condições psicológicas, físicas e técnicas.

Responsabilidades: é preciso que o policial saiba de seus limites, e que sempre esteja entendido de que autoridade não se confunde com abuso da força, uma preocupação central à sua função. Por isso, deve sempre estar sendo supervisionado, evitando a prática de abusos e garantindo que o contexto do seu trabalho esteja adequado.

Por tudo isso, e mais para a preservação da verdade dos fatos em prol da atuação policial legítima e legal, é importante que as ações da polícia estejam às claras, à mostra. Nesse sentido atualmente dispomos de aparato tecnológico que garante essa transparência – a utilização de câmeras em viaturas policiais. Falamos sobre o tema aqui em 2010, com o seguinte parecer:

Controlar a atividade policial é uma prática em qualquer país democrático do mundo. Mesmo nos países onde as polícias possuem um grau de profissionalismo mais avançado, e uma tradição de respeito aos direitos humanos maior, vez ou outra surgem casos e denúncias comprovadas de desvios e corrupção. Nós, policiais, temos alta dose de discricionariedade e poder sobre bens jurídicos fundamentais, motivo pelo qual a atividade policial deve, sim, ter carga de fiscalização proporcional.

Voltamos ao tema após provocação da Rede Meu Rio, que está reivindicando junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro a instalação de câmeras em todas as viaturas policiais, já que em 2009 uma lei foi publicada determinando a medida:

Lei nº 5588, de 7 de dezembro de 2009
DETERMINA A IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE VÍDEO E ÁUDIO NAS VIATURAS AUTOMOTIVAS QUE MENCIONA

Art. 1º Deverá o Poder Executivo instalar câmaras de vídeo e de áudio nas viaturas automotivas que vierem a ser adquiridas para servir as áreas de Segurança Pública e Defesa Civil.

Parágrafo único. Nas viaturas já existentes, a instalação do referido sistema deverá ser implantada de forma gradativa.

Art. 2º As câmeras ou microcâmeras deverão ser integradas ao sistema de comunicação central dos órgãos de Segurança Pública e Defesa Civil, para geração e transmissão de imagens e som do interior das viaturas em formato digital.

Art. 3º As imagens devem ser arquivadas por um período mínimo de 2 (dois) anos e poderão ser utilizadas para atender a demanda judicial e administrativa.

Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 2009.

Concordo com o “Meu Rio”: “A utilização de câmeras nas viaturas é importante para todo mundo. Além de proteger o cidadão contra abusos, ela também permite que os bons policiais identifiquem suspeitos, planejem melhor suas ações estratégicas e sejam resguardados de falsas acusações”.

Causa justa legal, social e tecnicamente.

copiado de:http://abordagempolicial.com/